Polícia mostra as rotas dos criminosos em Belo Horizonte
De acordo com a Polícia Civil, o combate aos assaltos em Belo Horizonte deve se concentrar em nove zonas quentes espalhadas por seis regiões da cidade.
A maioria dos assaltos está concentrada em áreas onde o comércio é forte, com muita circulação de pessoas e, principalmente, dinheiro, como Venda Nova e o Hipercentro.
No Centro, destaca-se a área formada pelas avenidas Afonso Pena, Amazonas, Santos Dumont e Rua Curitiba. O entorno do Viaduto Santa Tereza também concentra muitos crimes.
Os bairros considerados perigosos são:
- Parque São Pedro;
- Venda Nova (nas proximidades da Avenida Vilarinho);
- Bairro Céu Azul;
- Vila Clóris;
- Jaraguá;
- Liberdade;
- Planalto;
- Itapoã;
- Heliópolis (Norte e Pampulha);
- Bairro Guarani (no entorno das avenidas Saramenha e Waldomiro Lobo);
- Avenida Nossa Senhora do Carmo, especialmente nas proximidades dos bairros Santo Antônio e São Pedro (Centro-Sul);
- Entorno do Minas Shopping;
- Bairro Palmares (Nordeste);
- Avenida Abílio Machado, ao longo do Bairro Alípio de Melo (Noroeste).
O delegado Anderson Alcântara, chefe do 1º Departamento da Polícia Civil, explica que o perfil de cada zona varia.
“No Hipercentro, por exemplo, em 66% das ocorrências a vítima é o transeunte e 9,9% são estabelecimentos comerciais”, diz o delegado.
Já em Venda Nova, também é comum assalto a passageiros de ônibus no interior dos coletivos. Na Nossa Senhora do Carmo e em volta do Minas Shopping, além dos pedestres, também são vítimas os motoristas, abordados dentro de veículos em congestionamentos.
Ações para reduzir a criminalidade
A coronel Cláudia Manoel, comandante do Policiamento da Capital (CPC), informou que a polícia irá atuar de forma integrada com foco nas áreas onde há concentração de certa modalidade de crimes violentos.
A PM também está fazendo operações preventivas nas áreas mais perigosas.
“As estatísticas apontaram regiões que demonstram concentração de crimes contra o patrimônio, identificando o local, o dia da semana e horário em que os fatos têm ocorrido. Temos feito operações preventivas nesses locais”, disse a coronel.
Por fim, a militar disse que são feitas reuniões periódicas com a população, para orientá-la a ficar menos vulnerável à ação dos criminosos.
“São passadas orientações aos moradores de como tomar determinadas precauções para evitar crimes contra o patrimônio. São passadas dicas para que as pessoas auxiliem a polícia e denunciam pelo disque-denúncia 181, para que a gente possa identificar quem age de forma reincidente”, disse.